Centros urbanos e pessoas: Que tipo de cidade se quer para o futuro?

Por Carlos Henrique Roncalio, Rádio Página 2

Centros urbanos e pessoas: Que tipo de cidade se quer para o futuro?

A reflexão sobre como devem ser (e como pode ser) a relação entre a cidade e seus habitantes foi o tema do Programa Carlos Henrique deste sábado, com a palavra da arquiteta Carolina Nunes, integrante do Humanität, organização que busca a transforção de percepções sobre a convivência dentro das áres urbanas.

Foto: Cristiano Ritzke https://www.radiopagina2.com.br/centros-urbanos-e-pessoas-que-tipo-de-cidade-se-quer-para-o-futuro/

“Como esta cidade mudou!” Expressão antiga para quem, depois de muito tempo, volta a terra natal ou, simplesmente, critica o atual estado de um determinado município nos dias atuais. O passar dos tempos na roda corrida da humanidade também mudou muito a forma como vive-se naquilo que, desde os primórdios da humanidade, chama-se de cidade ou município, a região mais densamente povoada de um território que, dos tempos de convivo respeitoso com a natureza e entre habitantes, passou a loucura dos dias que encolhe espaços de convivência e, muitas vezes, mais sufoca do que cativa.

Segundo dados da ONU, 54% da população mundial vive em cidades, convivendo não apenas com seus espaços de refúgio para a mente como também com seus problemas urbanos que variam de município a município. No entanto, o rápido crescimento de centros urbanos, somando ao exodo rural que continua em várias partes do planeta motivado pela busca de crescimento nas “terras da oportunidade”, tem saturado e complicado ainda mais a percepção da cidade como um local de convivência, de relacionamentos interpessoais e de boas práticas sustentáveis que garantam o futuro da comunidade num todo.

Em Santa Catarina não tem sido diferente, com o crescimento das grandes metrópoles muitos moradores destes grandes municípios buscam refúgio em cidades menores, como é o caso de Timbó, onde nota-se sem muito esforço a relação entre a natureza e o meio urbano que chama a atenção de quem aqui mora ou aqui passa em visita. Esta harmonia e um novo relacionamento entre o homem e o urbano é o que buscam os grandes centros atualmente e o que motiva o trabalho da Humanität, organização que procura, nas suas próprias palavras, “transformar positivamente a maneira como as pessoas se relacionam com as cidades em que vivem.”

Quem conta mais sobre este trabalho e traz a tona o tema da relação entre a cidade e os que nela habitam é a arquiteta e membro da organização Carolina Nunes, num papo especial com Carlos Henrique Roncalio direto do Parque Ramiro Ruediger, espaço verde no meio da agitada Blumenau, um bom exemplo de busca de revisão deste tipo de relação.

Confira:

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